Heey,
quem gosta de ler aí levanta a mão ? \o
Esse
é a primeira resenha do blog. Mas é muito mais que uma simples resenha, já
aviso. Vamos mergulhar no livro, sem SPOILER, apenas “degustando” a maravilhosa
sensação de descobrir uma nova leitura. E fala sério, como é bom se apaixonar
por um livro, pela sua história e seus personagens, não é mesmo? Vou
compartilhar com vocês minhas paixões, que geralmente são semanais, algumas
passageiras, outras nem tanto e tem aquelas que marcam e fazem seu coração palpitar
só de relembrar...
O
livro da semana é “Eleanor e Park” da autora Rainbow Rowell. Vou contar um
segredo pra vocês, na verdade tinha feito outras duas resenhas para estrearem
antes de falar deste, mas eu o terminei ontem e precisava compartilhar o livro
que me deixou estarrecida e completamente vulnerável aos sentimentos. Ele não
fala de câncer e nem de nenhuma doença terminal e mesmo assim, foi o livro
mais sensível que eu já li em toda minha vida. Descubram o porquê.
Livro: Eleanor & Park
Autora: Rainbow Rowell
Editora: Novo Século
Número de páginas:325
Recomendado: ★★★★
“Este livro irá leva-lo de volta aos dias de frio na barriga, quando achava que todo o peso do amor e da paixão que sentia iria sufocar você, e quando apenas um segurar de mãos já era suficiente para fazê-lo andar nas nuvens”
Rainboe
Rowell - Contra capa
A história gira em torno, de acreditem se quiser: Elanor
e Park! Haha Ele é um mestiço baixinho de 16 anos que veio de uma família
que transborda amor. Ela é uma ruiva, gordinha que usa roupas esquisitas, com
três irmãos mais novos, um padrasto miserável e uma bagagem de história que
nenhuma garota de 16 anos deveria ter. Eles se conhecem no ônibus da escola e a
história toda é narrada pelos dois, intercalando cada capítulo, como se fosse
um diário dos próprios. E foi assim que eu me senti, lendo o diário de Park...Lendo o
diário de Eleanor...
“Park não sabia que uma pessoa de cabelos
ruivos pudesse ter olhos castanhos (Não sabia que alguém pudesse ter cabelo tão
ruivo. Ou a pele tão branca). Os olhos da aluna nova...Eram quase como buracos
no rosto” Park pag 37
No começo Park sentia vergonha de conversar com ela,
porque poxa! Ela amarrava uma gravata no pescoço e parecia uma arvore de natal.
Eles se aproximam meio sem querer, meio sem querer mesmo, já que afinal...
...
“ Ela andava lendo o gibi dele “ Park – pag 37
E uma amizade meio esquisita começa a nascer. Mesmo com o
bullyng pesado e frequente que Eleanor sofria na escola, que incomodava mais a
Park que a própria Eleanor.
No turbilhão de coisas que aconteciam na sua vida e tendo
que ser invisível na sua própria casa, Eleanor só conseguia respirar nos
momentos esquisitos no ônibus indo para escola perto de Park. E vice versa.
“Os sábados eram os
piores dias de todos”
Park – pag 82
“As segundas-feiras eram os melhores dias de todos”
Eleanor – pag 83
Aí a autora leva a gente a relembrar o primeiro amor, não
que alguém já tenha tido um primeiro amor como o de Eleanor e Park, embalado a
Smith e U2. Mas nos faz sentir aquele frio na barriga. Vontade de apertar as bochechas
da Eleanor e cuidar dela e de se apaixonar perdidamente pelo mestiço com roupa
de gótico e olhos verdes.
“Segurar
a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como
segurar algo completo, e completamente vivo” Park - pag 74
Além
de fofo e dar essa introdução linda sobre o primeiro amor, o livro debate
assuntos importantes, como é o caso do bullyng, abordando de uma maneira bem
realista a forma como as características físicas das pessoas são motivos de
piadas preconceituosas. E sobre os relacionamentos familiares e como os mesmos
influenciam no ser humano que você pode ser.
“Se
ela tinha saudade? Queria perder-se dentro dele. Amarrar os braços dele em
torno dela feito um torniquete. Se lhe mostrasse o quanto precisava dele, ele
sairia correndo.” Eleanor – pag 158
Por fim, não leia esse post vomitando arco-íris e nem por um momento imagine que se trata de uma história boba de
adolescentes, porque ele é muito mais. E mesmo que no fim você fique com aquela
cara de “Como assim?” “Cadê a outra página do livro?”, "ARRANCARAM A ÚLTIMA
PÁGINA DO MEU LIVRO?!!?”, mesmo assim vale muito a pena. E se você tiver um por
cento de sensibilidade vai constatar isso e fazer deste um dos seus preferidos,
assim como eu fiz. E aqui vai a meu trecho preferido do livro que ficou colorido com tanto post-it que eu marquei
nas minhas páginas preferidas ;D
“Existia
apenas um dele, pensou ela, e ele estava bem ali. Ele sabe que eu vou gostar de
uma canção antes mesmo de eu tê-la ouvido. Ele ri das minhas piadas antes mesmo
que eu chegue ao final. Tem um lugar no peito dele, logo abaixo da garganta,
que me faz querer deixa-lo abrir portas pra mim. Existe apenas um dele.”
Eleanor – pag 301
Ps: Pra quem ainda não sabe, Eleanor e Park,
vai virar filme, eba! Isso mesmo, o romance de Rainbow Rowel teve seus direitos
comprados pela DreamWorks Studios e muito provavelmente vamos poder conferir em 2015 a
história da "ruivona" Eleanor e do coreano viciado em Gibis Park, que foge de qualquer clichê.
Geeeente, que livro sensacional. E com essa resenha fiquei louca para saber toda a historia e ler o livro. Amo esse blog, vcs são incriveis.
ResponderExcluirHahahah Barbara que bom que você gostou s2
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