quinta-feira, 10 de abril de 2014

Resenhando - Eleanor & Park


                    Heey, quem gosta de ler aí levanta a mão ?  \o

          Esse é a primeira resenha do blog. Mas é muito mais que uma simples resenha, já aviso. Vamos mergulhar no livro, sem SPOILER, apenas “degustando” a maravilhosa sensação de descobrir uma nova leitura. E fala sério, como é bom se apaixonar por um livro, pela sua história e seus personagens, não é mesmo? Vou compartilhar com vocês minhas paixões, que geralmente são semanais, algumas passageiras, outras nem tanto e tem aquelas que marcam e fazem seu coração palpitar só de relembrar...

          O livro da semana é “Eleanor e Park” da autora Rainbow Rowell. Vou contar um segredo pra vocês, na verdade tinha feito outras duas resenhas para estrearem antes de falar deste, mas eu o terminei ontem e precisava compartilhar o livro que me deixou estarrecida e completamente vulnerável aos sentimentos. Ele não fala de câncer e nem de nenhuma doença terminal e mesmo assim, foi o livro mais sensível que eu já li em toda minha vida. Descubram o porquê.





Livro: Eleanor & Park
Autora: Rainbow Rowell
Editora: Novo Século
Número de páginas:325
Recomendado: 









“Este livro irá leva-lo de volta aos dias de frio na barriga, quando achava que todo o peso do amor e da paixão que sentia iria sufocar você, e quando apenas um segurar de mãos já era suficiente para fazê-lo andar nas nuvens” 
Rainboe Rowell - Contra capa


            A história gira em torno, de acreditem se quiser: Elanor e Park! Haha Ele é um mestiço baixinho de 16 anos que veio de uma família que transborda amor. Ela é uma ruiva, gordinha que usa roupas esquisitas, com três irmãos mais novos, um padrasto miserável e uma bagagem de história que nenhuma garota de 16 anos deveria ter. Eles se conhecem no ônibus da escola e a história toda é narrada pelos dois, intercalando cada capítulo, como se fosse um diário dos próprios. E foi assim que eu me senti, lendo o diário de Park...Lendo o diário de Eleanor...

 “Park não sabia que uma pessoa de cabelos ruivos pudesse ter olhos castanhos (Não sabia que alguém pudesse ter cabelo tão ruivo. Ou a pele tão branca). Os olhos da aluna nova...Eram quase como buracos no rosto” Park pag 37


          No começo Park sentia vergonha de conversar com ela, porque poxa! Ela amarrava uma gravata no pescoço e parecia uma arvore de natal. Eles se aproximam meio sem querer, meio sem querer mesmo, já que afinal...

... “ Ela andava lendo o gibi dele “ Park – pag 37

        E uma amizade meio esquisita começa a nascer. Mesmo com o bullyng pesado e frequente que Eleanor sofria na escola, que incomodava mais a Park que a própria Eleanor.
No turbilhão de coisas que aconteciam na sua vida e tendo que ser invisível na sua própria casa, Eleanor só conseguia respirar nos momentos esquisitos no ônibus indo para escola perto de Park. E vice versa.


         “Os sábados eram os piores dias de todos”  
Park – pag 82
       
         “As segundas-feiras eram os melhores dias de todos”  
Eleanor – pag 83


            Aí a autora leva a gente a relembrar o primeiro amor, não que alguém já tenha tido um primeiro amor como o de Eleanor e Park, embalado a Smith e U2. Mas nos faz sentir aquele frio na barriga. Vontade de apertar as bochechas da Eleanor e cuidar dela e de se apaixonar perdidamente pelo mestiço com roupa de gótico e olhos verdes.


“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo” Park - pag 74


           Além de fofo e dar essa introdução linda sobre o primeiro amor, o livro debate assuntos importantes, como é o caso do bullyng, abordando de uma maneira bem realista a forma como as características físicas das pessoas são motivos de piadas preconceituosas. E sobre os relacionamentos familiares e como os mesmos influenciam no ser humano que você pode ser.


“Se ela tinha saudade? Queria perder-se dentro dele. Amarrar os braços dele em torno dela feito um torniquete. Se lhe mostrasse o quanto precisava dele, ele sairia correndo.” Eleanor – pag 158

           Por fim, não leia esse post vomitando arco-íris e nem por um momento imagine que se trata de uma história boba de adolescentes, porque ele é muito mais. E mesmo que no fim você fique com aquela cara de “Como assim?” “Cadê a outra página do livro?”, "ARRANCARAM A ÚLTIMA PÁGINA DO MEU LIVRO?!!?”, mesmo assim vale muito a pena. E se você tiver um por cento de sensibilidade vai constatar isso e fazer deste um dos seus preferidos, assim como eu fiz.  E aqui vai a meu trecho preferido do livro que ficou colorido com tanto post-it que eu marquei nas minhas páginas preferidas ;D


“Existia apenas um dele, pensou ela, e ele estava bem ali. Ele sabe que eu vou gostar de uma canção antes mesmo de eu tê-la ouvido. Ele ri das minhas piadas antes mesmo que eu chegue ao final. Tem um lugar no peito dele, logo abaixo da garganta, que me faz querer deixa-lo abrir portas pra mim. Existe apenas um dele.” 
Eleanor – pag 301


       Ps: Pra quem ainda não sabe, Eleanor e Park, vai virar filme, eba! Isso mesmo, o romance de Rainbow Rowel teve seus direitos comprados pela DreamWorks Studios e muito provavelmente vamos poder conferir em 2015 a história da "ruivona" Eleanor e do coreano viciado em Gibis Park, que foge de qualquer clichê.



2 comentários:

  1. Geeeente, que livro sensacional. E com essa resenha fiquei louca para saber toda a historia e ler o livro. Amo esse blog, vcs são incriveis.

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  2. Hahahah Barbara que bom que você gostou s2

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